terça-feira, 2 de outubro de 2007

“Barbozinha” para Presidente

Se eu acreditasse que a internet pudesse realmente modificar toda uma nação e conscientizar um povo, criando uma cultura diferente da existente, lançaria imediatamente a campanha “JOAQUIM BARBOSA para Presidente da República”. Ele é negro, veio de família humilde, é articulado, sabe se vestir, tem postura e o mais importante, não esconde de ninguém que gosta de estudar. O Presidente da República não é só “o cara” mais importante do país. Ele é um exemplo a ser seguido pelas crianças, deve ser motivo de orgulho para os adultos e tem a obrigação de “fazer escola”, de ensinar. O representante de uma nação deve, pelo menos, conhecer profundamente seu próprio idioma, não pode ser econômico em “esses” e tem que conjugar os verbos de forma correta, saber empregar as palavras, conhecer concordância (não estou me referindo a concordância com falcatruas). Ademais, não se concebe um Abrahan Lincoln desenvolvendo a tese de que um Presidente não precisa ter estudos para governar, só porque não lhe foi oportunizado as condições para tal. Se formos considerar os investimentos do Governo Federal em educação na “era Lula” haveremos de constatar que, diferentemente do pai e da mãe ignorantes que fazem de tudo para que seus filhos venham a ter a educação que eles não tiveram, Luiz Inácio parece defender uma posição totalmente diversa: se ele é desprovido de cultura e conseguiu chegar a presidência, então cultura é plenamente dispensável. Voltando ao meu candidato para 2010, quando o Joaquim Barbosa (que me permitam a intimidade), dirigindo-se ao seu colega do STF disse: “Ministro, me perdoe a palavra, mas isso é jeitinho”, acusando o também Ministro Gilmar Mendes de querer alterar um julgamento empregando a “Lei de Gerson” demonstrou que não é só uma pessoa proba, é também corajoso o necessário para “peitar” um colega, em plena seção, mandando para a "tonga da mironga do cabuletê" o tão famigerado “spirit du corpus” que engessa o crescimento institucional. Retrucando, o Ministro Gilmar Mendes reclamou: “Vossa Excelência não pode dar lição de moral aqui”. PODE SIM!!!!! Como é que não pode? Um servidor público (não importa quão importante é sua posição na hierarquia administrativa) que está “fazendo merda” tem que ter suas orelhas puxadas na medida do tamanho delas. O outro, que percebeu, por sua vez, tem a obrigação, o dever, de combater o que de prejudicial existe, o que não é ético, o que é imoral, ilegal etc. Acostumado a não ter a atenção chamada e ser “Todo Poderoso”, Gilmar Mendes assustou-se e “partiu para o ataque” ao se ver nu perante seus pares e o povo brasileiro. Não adianta fazer pose, vestir toga, se por baixo da capa preta existe um corpo podre, uma mente doente, um espírito de porco. Branco, “de família boa” e rico também pode ser criticado por preto, “de família humilde” e que era pobre. O país está mudando e é isso que faz com que cada brasileiro tenha esperança. A esperança de um Brasil mais justo, mais saudável para seus netos porque nós vamos agir, mas não vamos usufruir. Se o próximo Presidente da República fosse o Joaquim Barbosa, certamente não teríamos o desprazer de ser obrigados a ouvir de nosso representante maior a afirmativa: “Não acredito que haja qualquer prova de que Dirceu cometeu o crime de que é acusado” – entrevista de Lula ao jornal New York Times. Pode não haver provas (até porque tudo é feito “por baixo dos panos) mas ele, o Presidente, o Lula, sabe perfeitamente as sacanagens que fez e que mandou Dirceu fazer. Ou seria ao contrário? Que Dirceu fez e que mandou Lula fazer? É por essas e outras que em 2010 eu voto Joaquim Barbosa - “Barbozinha” para Presidente". Paulo Magalhães – Presidente da Brasil Verdade Se alguem tiver conhecimento do e-mail dos dois (Joaquim Barbosa e Gilmar Mendes) eu gostaria que eles tivessem conhecimento do texto -

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